Que bom que VOCÊ chegou aqui no blog, seja muito bem-vind@! PRIMEIRO RAIO DE SOL vai te aquecer e iluminar, promovendo SAÚDE MENTAL. Como o primeiro raio de sol que lança luz na escuridão e faz nascer o dia, disponibilizaremos para você uma série de conteúdos ricos, baseados na PSICOLOGIA que irão trazer CALOR e LUZ, para que a sua vida brilhe ainda mais. :o) Desejamos que a sua experiência no blog seja como o AMANHECER, que traz a alegria de um NOVO DIA e a ESPERANÇA de dias melhores!! ; )

PODE ENTRAR QUE A CASA É SUA!

Lançamento do livro: “NAS PROFUNDEZAS DO MAR SEM FIM: UM NOVO RECOMEÇAR”

A autora REJANE DE SOUZA CORREA está lançando o seu primeiro livro de literatura. É uma narrativa ficcional, carregada de sentimentos que ap...

Você chegou no lugar certo. :0) Aqui no nosso blog A SUA SAÚDE MENTAL IMPORTA! Tratamos de vários temas que se relacionam com o bem-estar emocional e que vão ampliar a sua mochila de ferramentas para lidar com situações adversas, dores e conflitos. Então, venha comigo conhecer, se informar, aprender e aumentar o seu BEM-ESTAR. : ) Vamos junt@s colocar a nossa SAÚDE MENTAL EM DIA? PODE ENTRAR QUE A CASA É SUA!

Receba o meu ABRAÇO de boas-vindas!!

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sexta-feira, 13 de maio de 2022

A SAÚDE MENTAL IMPORTA!

Você sabe o que é SAÚDE MENTAL? Já parou para pensar em como ter saúde mental? Conhece os tipos de transtornos (doenças) mentais? Muitos de nós não estamos em dia com a saúde mental e sofremos os IMPACTOS e sentimos os PREJUÍZOS de não priorizá-la. Se você está sentindo algum tipo de mal estar emocional  ou conhece alguém que vive essa situação, vem comigo! Vamos junt@s colocar a nossa SAÚDE MENTAL EM DIA?  

   UMA CONTA QUE NÃO FECHA

    Você sabia que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, a ansiedade atinge 18,6 milhões de brasileiros? E que os transtornos mentais são a terceira maior causa de incapacitações de pessoas nas Américas? O novo Atlas de Saúde Mental da OMS revela um cenário mundial decepcionante, os países membros não fornecem às pessoas os serviços de saúde mental de que elas precisam. O Atlas reúne dados oriundos dos quatro cantos do mundo sobre políticas de saúde mental e outras questões que se relacionam com esse tema. De acordo com ele, "nenhuma das metas de liderança e governança eficazes para a saúde mental, prestação de serviços de saúde mental em ambientes comunitários, promoção e prevenção da saúde mental e fortalecimento dos sistemas de informação esteve perto de ser alcançada." (OMS, outubro 2021) 

  • CONFIRA A NOTÍCIA DA OMS SOBRE INVESTIMENTOS EM SAÚDE MENTAL

Relatório da OMS destaca déficit global de investimentos em saúde mental


Se os transtorno mentais tem números tão alarmantes, sendo a terceira maior causa de incapacitação da população das Américas, por que as metas ficaram tão distantes de serem atingidas? Mesmo as pessoas estando sofrendo cada vezes mais de problemas relacionados com transtornos (doenças) mentais, por que os investimentos em saúde mental são tão baixos? 

Se você for um pouco parecido comigo, neste momento deve estar sentindo um ligeiro desconforto com os dados apresentados. A boa notícia é que você chegou ao lugar certo, não precisa se preocupar, porque eu vou te trazer informações importantes sobre esse tema. ; )

O QUE É SAÚDE MENTAL?


O conceito de saúde vai muito além do entendimento de ausência de doenças. Partindo da definição de saúde da OMS, atualmente, há uma leitura multidimensional no entendimento do que é saúde. Sendo assim, ter saúde está diretamente relacionado a um bem-estar físico, mental, social e espiritual.

Seguindo nesta linha de raciocínio, falar de Saúde Mental é olhar atentamente para o modo que a pessoa relaciona-se consigo mesma, com o outro e com o mundo. Ao ter esse olhar atendo é preciso considerar se a forma em que essa pessoa está lidando consigo mesma, o outro e o mundo está lhe trazendo "benefícios" ou "prejuízos" psíquicos, emocionais e existenciais. Ou seja, essa forma de "ser-no-mundo" está possibilitando à pessoa perceber sentido na vida? Ou ela se encontra frustrada em sua existência? O modo que a pessoa vive a vida lhe proporciona fatores protetivos ou a coloca em risco de adquirir uma doença e/ou sofrimento? Perguntas como essas devem nortear a avaliação sobre como anda a saúde mental de uma pessoa.

Então, ter saúde mental relaciona-se com:

  • Estar bem consigo mesmo e com os outros;
  • Aceitar as exigências da vida;
  • Saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida;
  • Reconhecer seus próprios limites e buscar ajuda quando necessário;
  • Ter uma rede de conexão com pessoas;
  • Perceber sentido na sua existência;
  • Entender que existem sofrimentos que são inevitáveis, como por exemplo, a perda de uma pessoa querida. Por isso, não é possível estar bem 100% do tempo.
Diante disto, podemos concluir que saúde mental trata-se de um autocuidado diário bastante abrangente que inclui ações de desenvolvimento pessoal e amadurecimento. 

  • Quer saber mais sobre o que é saúde mental? Leia: 


TIPOS DE TRANSTORNOS MENTAIS 


Atualmente, ao se falar de saúde mental utiliza-se com mais frequência o entendimento de transtorno mental ao invés de doença mental. O conceito de transtorno mental é mais condizente com as questões que se entrelaçam no fenômeno da saúde mental. Entenda o por que lendo essa matéria:

Diferença entre doença, transtorno, distúrbio e síndrome

Fatores de ordem social, cultural, política, econômica, de trabalho, apoio comunitário, padrões comportamentais e de vida, atributos individuais, capacidade de gerenciamento de pensamento e emoções são determinantes importantes dos transtornos mentais. 

Eles são caracterizados, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) , por sofrimentos e perturbações significativas nos padrões cognitivos, comportamentais e emocionais de uma pessoa. Existe uma grande diversidade de transtornos mentais e eles se apresentam de formas distintas. São exemplos de transtornos mentais:

  • Depressão
  • Ansiedade
  • Fobias
  • Bipolaridade
  • Demências
  • Psicoses
  • Deficiência intelectual
  • Autismo
  • Transtorno de desenvolvimento
  • Estresses pós traumático
  • Somatizações
  • Transtornos alimentares
Fonte consultada: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.

  • Saiba mais sobre os transtornos mentais:
O que são transtornos mentais?


COMO TER SAÚDE MENTAL


Para manter a saúde emocional em dia é necessário que haja uma mudança na forma como a pessoa se relaciona consigo mesma, com as pessoas e com o mundo. Uma boa forma de começar é desenvolver uma série de comportamentos e hábitos. Como por exemplo:

  • Fazer atividades relaxantes
  • Meditar
  • Praticar exercícios físicos
  • Ter metas e objetivos
  • Desenvolver autoconhecimento e amor próprio
  • Comer de forma saudável e equilibrada
  • Dormir bem
  • Melhorar as relações interpessoais
  • Doar-se
  • Pedir ajuda quando sentir que as dificuldades estão maiores do que a capacidade de lutar
Cuidar da minha saúde mental precisa englobar ações para as três dimensões da pessoa: a biológica, a psicológica e a existencial. Então, é preciso nutrir de forma equilibrada, regular e permanente o corpo, a mente e o espírito. Buscar ajuda de um psicólogo pode ser uma ótima escolha nesta trajetória de autocuidado.

Bom, se você chegou até aqui eu quero agradecer por ter nos prestigiado lendo o texto, em breve falarei mais sobre esse tema, tratarei de assuntos como, por exemplo: saúde mental no trabalho e na família, entre outros.  Espero que tenha gostado deste conteúdo, fique a vontade para compartilhá-lo em suas redes sociais, deixar as suas dúvidas e sugestões de temas para as próximas postagens.








 









quarta-feira, 11 de maio de 2022

ACEITAÇÃO

Um texto de minha autoria, será um conto?

REJANE CORREA – 26/04/2019



Hoje o dia amanheceu chuvoso! Não é uma chuvinha qualquer que está caindo, é uma tempestade aterradora. Parece que o chão vai se abrir com raios que caem do alto. Que tormenta é essa que rasga o céu? É tanta água caindo que a sensação que eu tenho é que essa chuva esconde uma seca de mais de vinte anos.

Morro de medo de tempestade! Tanto desastre ela pode causar! Mas depois que passa dá uma sensação agradável!... Tudo fica tão limpinho!

Gente é estranha, sempre tão bagunçada! Cheia de conflito e contradição! A pouco estava eu, me encolhendo de medo. No instante seguinte olha eu, vendo o lado bom dessa tempestade que chegou para me assombrar.

Tempestade costuma passar logo, cai aquela pancada de água, faz uma barulheira danada, mas logo, logo ela se acaba. O problema mesmo é a chuva mansinha! Chuva fina, que não passa! Essa é danada! Enquanto a tempestade vai lavando o solo, a superfície, a chuva garoa penetra na terra. Ela se entranha nas profundezas do terreno que vai ocupando. Ela não molha só por cima. Ela se torna parte. Transforma a terra seca em barro, empapuça o solo de água.

Parece que não tem espaço, mas ela se faz penetrar, vai ocupando, vai preenchendo. E o pior é que às vezes ela ainda causa desmoronamentos! Barragens se rompem. Terrenos deslizam por causa da falta de escoamento. A chuvinha causa, ainda, um engano: às vezes olhamos e nem percebemos que está chovendo.

Essa chuva mansinha está caindo aqui dentro do meu peito, já faz mais de dez anos. Ô gosto amargo! Ela não tem cheiro bom! O gosto dela, o seu aroma é a rejeição! Parece que não tem mais espaço, só que ela não para não. Vai inchando o solo do meu peito, ocupando todos os espaços, com a maldita da rejeição. Estou tão adaptada que às vezes nem percebo a sua presença. Mas ela está lá, teimosa. Molhando. Ocupando. Penetrando. Ô chuva maldita! Um dia tu hás ainda de me matar! Ainda bem que hoje aprendi a fazer o escoamento, já houve tempos de longos desmoronamentos.

Ajuizando direitinho, olhando bem pelo vidro da janela, não estou mais tão certa se o que está caindo é tempestade mesmo, ou se foi apenas a chuvinha mansinha que engrossou. O que está me fazendo confundir é a barulheira danada dessa chuva de hoje pela manhã! Chuva mansa geralmente não vem acompanhada de raios e trovões! Talvez todo esse barulho seja uma forma de resistir. Seja um modo de clamar aos céus por uma trégua, por clemência!

Mais uma vez, a presença da contradição! Meu peito inundado pela água barrenta da rejeição, no entanto, tem também recantos secos, solos duros, terra infértil clamando pela chuva da aceitação.

Pensando bem, é tempestade mesmo o que cai aqui dentro! Hoje a chuvinha mansa cedeu espaço para a tempestade atingir os cantos secos por aceitação. Olhando por esse ângulo, talvez a tempestade não precisa me assustar tanto! Ela deve ter chegado para lavar essa terra seca, esse solo duro. Além do mais, tempestade causa uma enxurrada danada, sai carregando tudo! Quem sabe ela veio para levar embora os dejetos, os restos que ainda me impedem de aceitar... Ou também ela pode estar trazendo os recursos necessários para que a chuva mansa da aceitação possa chegar para ficar.

Ainda bem que a janela do meu quarto dá para minha varanda, então mesmo em dias nublados, de ventos fortes, dias de chuva mansa ou chuva torrencial, dá para escancarar as cortinas, abrir bem as janelas e sonhar com o sol. 



terça-feira, 10 de maio de 2022

PROGRAMA BOLSA FAMILIA: INTEGRAÇÃO SOCIAL E SUBJETIVIDADE

Conheça o meu artigo científico publicado na Revista Pretextos - Revista da graduação em psicologia da PUC Minas. Ele foi publicado 12/09/2018 e trata da temática do Programa Bolsa Família, ele foi o resultado de dois anos de pesquisa referente a construção subjetiva das mulheres monoparentais que recebem o recurso financeiro do PBF. A coautoria é do querido prof.º Paulo Ceccarelli. 

Rejane de Souza Correa1 

Paulo Roberto Ceccarelli2

Rejane de Souza Correa1 Paulo Roberto Ceccarelli2 RESUMO: Este artigo apresenta uma análise com base na Psicologia Existencial-Humanista da realidade vivenciada por famílias monoparentais, chefiadas por mulheres, que receberam o benefício do Programa Bolsa Família - PBF. Partindo de uma pesquisa realizada em dois municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, o estudo analisou a maneira que os impactos alcançados pelo PBF, na dimensão da insuficiência da renda possibilitaram desdobramentos psicológicos. Os principais impactos analisados foram: autoestima, autonomia, cidadania, sentimento de dignidade e status. O artigo apresenta algumas reflexões importantes para uma execução focalizada e comprometida com a superação das causas de vulnerabilidade social, examinando como os impactos incidiram na intersubjetividade das beneficiárias e, considerando alguns pontos que ainda “entravam" a execução do PBF. 

PALAVRAS-CHAVE: Programa Bolsa Família; Self; Intersubjetividade; Autoimagem 

1 Acadêmica do Curso de Psicologia da PUC Minas Betim. rejanecorrea.dn@gmail.com 

2 Doutor em Psicopatologia Fundamental e Psicanálise por Paris VII. Professor do Curso de Psicologia da PUC Minas Betim. paulorcbh@mac.com

  • Baixe e leia o artigo:
PROGRAMA BOLSA FAMILIA: INTEGRAÇÃO SOCIAL E SUBJETIVIDADE




ENTRE A VÍTIMA E A CULPADA: RELATO DE UM PEDIDO DE AJUDA SOB O OLHAR DA LOGOTERAPIA E ANÁLISE EXISTENCIAL

Conheça o meu artigo científico publicado na Revista Pretextos - Revista da graduação em psicologia da PUC Minas. Ele foi publicado 07/09/2020 e trata da temática da violência contra a mulher, faz um caso real. A coautoria é da querida prof.ª Karla Gomes. 

Rejane de Souza Correa1 

Karla Gomes Nunes2

RESUMO: Buscando respostas para os conflitos no binômio vítima–culpada, emergentes nos atendimentos de mulheres que utilizavam os serviços do CREAM em um município da região metropolitana de Minas Gerais, este artigo apropriou-se da história de Aghata, cujo atendimento ocorreu em experiência de estágio curricular vinculada ao Setor de Proteção Social da Secretaria Municipal de Assistência Social. O objetivo foi problematizar as configurações de sentido das mulheres em situação de violência, visando ao fortalecimento das políticas de atenção à mulher. Partindo de uma análise existencial à luz da Logoterapia, procurou-se compreender o fenômeno da violência contra as mulheres por meio de algumas respostas dadas por elas no processo de retificação de sua posição diante do agressor e das agressões sofridas. O estudo demonstra que ter que “conviver com o medo” impediu Agatha de gritar sua dor. Ela, no entanto, não foi a única que se silenciou: o meio circundante também se detém pelo imperativo do silêncio, tornando a violência dos homens contra as mulheres invisível socialmente. Uma alternativa para a ruptura do silêncio e um importante recurso para a superação dessa impactante realidade são os grupos de encontros com mulheres. Assim sendo, a experiência de estágio realizada no CREAM demonstra que, para romper com os grilhões do domínio privado, são necessárias ações conjuntas e articuladas de vários atores sociais em um engajamento efetivo pela superação da dominação e abuso do homem à mulher. PALAVRAS-CHAVE: Violência contra a mulher; Configurações de sentido; Autodeterminação; Logoterapia; Políticas públicas.

1 Graduada em Psicologia pela PUC Minas Betim. rejanecorrea.dh@gmail.com 

2 Doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora adjunta dos Departamentos de Medicina e Psicologia da PUC Minas Betim. Coordenadora adjunta do Curso de Especialização Lato Sensu em Saúde Metal (IEC/PUC Minas). karla@pucminas.br

  • Acesso o site e baixo o PDF do artigo:

ENTRE A VÍTIMA E A CULPADA: RELATO DE UM PEDIDO DE AJUDA SOB O OLHAR DA LOGOTERAPIA E ANÁLISE EXISTENCIAL